sexta-feira, 27 de abril de 2012

O uso das TIC na educação
A utilização das tecnologias da informação e comunicação (TIC), no sistema educativo deve visar um horizonte de atuação dos professores que não se limita à simples melhoria da eficácia do ensino tradicional ou à mera utilização tecnológica escolar, através dos meios informáticos. As TIC têm um papel profundo na educação. Elas proporcionam:
*Novos objetivos para a educação que emergem uma sociedade de informação e da necessidade de exercer uma cidadania participativa, crítica e interveniente;
*Novas concepções acerca da natureza dos saberes, valorizando o trabalho cooperativo;
* Novas vivências e práticas escolares, através do desenvolvimento de interfaces entre escolas e instituições, tais como bibliotecas, museus, associações de apoio à juventude, entre outros;
* Novas investigações cientificas em desenvolvimento no ensino superior, entre outros.
É indispensável ter presente a utilização das TIC na educação porque estas consistem em escolarizar as atividades que têm lugar na sociedade, procurando adaptá-las aos seus objetivos.
As TICs, na educação, permitem uma compreensão profunda do mundo em que vivemos enriquecendo o conhecimento.
A informática educativa é uma realidade e deve ser inserida no contexto escolar, como destaca Haetinger (2005), desta forma acreditamos que a informática aplicada aos processos educacionais pode oferecer um caminho de mudanças para a velha escola, claro que nunca como ‘salvadora da pátria', mas como mais uma ferramenta a serviço dos professores.
De fato, a escola e, principalmente, os professores precisam encarar essas novas tecnologias de forma natural, buscando oportunidade de aperfeiçoar-se para a operação dessas novidades tecnológicas. Dificuldades são muitas, incertezas quanto ao alcance dos objetivos propostos inúmeras, porém de certo se tem que enquanto o docente não tiver consciência de seu papel de agente de transformação, mudanças não ocorrerão (MIRIAN C.D, MELLO, 1991).
O professor e as TIC’s na educação
Ao deparar-se com a revolução digital que atinge todos os grupamentos sociais de maneira espantosa, a prática pedagógica da escola não está mais restrita ao professor e ao aluno. Essa prática lança um desafio aos sujeitos do processo de ensinar e aprender (professor) e aprender e ensinar (aluno), o de romper com práticas mecanicistas, para que as novas práticas possibilitem o apreender e construir conhecimentos. A escola para dar conta desse processo, ampliou sua tarefa. Suas discussões e questionamentos voltam-se para a formação continuada do professor e para o uso das TICs. Nessa perspectiva, a equipe da escola deverá: - criar condições para que os professores possam se apropriar do uso dosnovos instrumentos, tendo uma visão crítica da máquina; - discutir com os professores a melhor forma de utilizar os recursos disponíveis na escola; - construir com o grupo de professores propostas para o uso integrado dos recursos tecnológicos; - avaliar o processo como forma de (re)planejar as ações desenvolvidas na prática pedagógica. Fica claro que não basta informatizar a escola, é fundamental com base em trabalho coletivo, repensar o projeto pedagógico da escola, realizando uma reflexão sobre as finalidades da escola, explicitando seu papel social, bem como quais ações deverão ser empreendidas pela equipe da escola (diretor, pedagogos, professores, funcionários, pais e alunos) frente às TICs. Esse processo deverá envolver o conhecimento sobre a sociedade, a educação, a escola, o aluno numa dimensão ideológica - explicativa definida com base em fundamento epistemológico, fundamento sócio-político, fundamento antropológico, fundamento psicológico e fundamento pedagógico. O refletir sobre estes fundamentos que consubstanciam a proposta da escola vai explicitar a concepção de seus atores sobre sociedade, educação e escola que busca a emancipação humana. Ao incluir as TICs como parte da proposta da escola, é preciso ter como pressuposto que a educação é um processo de constituição histórica do sujeito, por meio do qual ele torna-se capaz de construir seu próprio projeto de vida e de sociedade, tanto individualmente como coletivamente. A construção de um projeto pedagógico e do uso das TICs pela escola vem no contexto educacional gerando muitas expectativas, principalmente, no que se refere à melhoria da qualidade dos serviços prestados pela escola, ou seja, o compromisso com a formação de homens e de mulheres capazes de aprender a aprender, de saber pensar para agir e inovar. As figuras centrais do processo educativo são o/a aluno e o/a professor/a e não as TICs, as ferramentas eletrônicas. Não é função do/a professor/a, hoje a simples transmissão de conhecimento, uma vez que agora ela pode ser realizada por meios eletrônicos. Assim fica ainda mais evidente que o papel do/a professor/a, continua sendo o de incentivar a aprendizagem e o pensamento, de ser um/a mediador/a do processo de aprender, o de ser responsável pelo sucesso do aluno/a. Para Lévy (1999, p. 171),o professor torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos que estão ao seu encargo. Sua atividade será centrada no acompanhamento e na gestão das aprendizagens: incitamento à troca de saberes, a mediação relacional e simbólica, a pilotagem personalizada dos percursos de aprendizagem etc. Usar as TICs para apresentar ou transmitir as informações é como explicita Demo (1995), a tendência moderna, uma vez que a "ditática transmissiva tende a migrar para os meios modernos eletrônicos de comunicação" (p. 28), mas no processo de construção de conhecimento está o professor que tem aí uma função insubstituível. No entanto, como afirma o autor, o aprimoramento do manejo das TICs pelo professor possibilita a esse, "aprimorar a transmissão de conhecimento, socializar de modo mais amplo e atraente o saber disponível e sobretudo, economizar tempo e oportunidade para construir." (p.55). Referências Bibliográficas: DEMO, P. Educação e qualidade. 2.ed. Campinas: Papirus, 1995. LÉVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1999.
O professor e as TIC’s na educação Ao deparar-se com a revolução digital que atinge todos os grupamentos sociais de maneira espantosa, a prática pedagógica da escola não está mais restrita ao professor e ao aluno. Essa prática lança um desafio aos sujeitos do processo de ensinar e aprender (professor) e aprender e ensinar (aluno), o de romper com práticas mecanicistas, para que as novas práticas possibilitem o apreender e construir conhecimentos. A escola para dar conta desse processo, ampliou sua tarefa. Suas discussões e questionamentos voltam-se para a formação continuada do professor e para o uso das TICs. Nessa perspectiva, a equipe da escola deverá: - criar condições para que os professores possam se apropriar do uso dosnovos instrumentos, tendo uma visão crítica da máquina; - discutir com os professores a melhor forma de utilizar os recursos disponíveis na escola; - construir com o grupo de professores propostas para o uso integrado dos recursos tecnológicos; - avaliar o processo como forma de (re)planejar as ações desenvolvidas na prática pedagógica. Fica claro que não basta informatizar a escola, é fundamental com base em trabalho coletivo, repensar o projeto pedagógico da escola, realizando uma reflexão sobre as finalidades da escola, explicitando seu papel social, bem como quais ações deverão ser empreendidas pela equipe da escola (diretor, pedagogos, professores, funcionários, pais e alunos) frente às TICs. Esse processo deverá envolver o conhecimento sobre a sociedade, a educação, a escola, o aluno numa dimensão ideológica - explicativa definida com base em fundamento epistemológico, fundamento sócio-político, fundamento antropológico, fundamento psicológico e fundamento pedagógico. O refletir sobre estes fundamentos que consubstanciam a proposta da escola vai explicitar a concepção de seus atores sobre sociedade, educação e escola que busca a emancipação humana. Ao incluir as TICs como parte da proposta da escola, é preciso ter como pressuposto que a educação é um processo de constituição histórica do sujeito, por meio do qual ele torna-se capaz de construir seu próprio projeto de vida e de sociedade, tanto individualmente como coletivamente. A construção de um projeto pedagógico e do uso das TICs pela escola vem no contexto educacional gerando muitas expectativas, principalmente, no que se refere à melhoria da qualidade dos serviços prestados pela escola, ou seja, o compromisso com a formação de homens e de mulheres capazes de aprender a aprender, de saber pensar para agir e inovar. As figuras centrais do processo educativo são o/a aluno e o/a professor/a e não as TICs, as ferramentas eletrônicas. Não é função do/a professor/a, hoje a simples transmissão de conhecimento, uma vez que agora ela pode ser realizada por meios eletrônicos. Assim fica ainda mais evidente que o papel do/a professor/a, continua sendo o de incentivar a aprendizagem e o pensamento, de ser um/a mediador/a do processo de aprender, o de ser responsável pelo sucesso do aluno/a. Para Lévy (1999, p. 171),o professor torna-se um animador da inteligência coletiva dos grupos que estão ao seu encargo. Sua atividade será centrada no acompanhamento e na gestão das aprendizagens: incitamento à troca de saberes, a mediação relacional e simbólica, a pilotagem personalizada dos percursos de aprendizagem etc. Usar as TICs para apresentar ou transmitir as informações é como explicita Demo (1995), a tendência moderna, uma vez que a "ditática transmissiva tende a migrar para os meios modernos eletrônicos de comunicação" (p. 28), mas no processo de construção de conhecimento está o professor que tem aí uma função insubstituível. No entanto, como afirma o autor, o aprimoramento do manejo das TICs pelo professor possibilita a esse, "aprimorar a transmissão de conhecimento, socializar de modo mais amplo e atraente o saber disponível e sobretudo, economizar tempo e oportunidade para construir." (p.55). Referências Bibliográficas: DEMO, P. Educação e qualidade. 2.ed. Campinas: Papirus, 1995. LÉVY, P. Cibercultura. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1999.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

TIC's e educação

“Eles [crianças e jovens] ‘vivem’ tecnologias e quem não vive sonha em viver. É o mundo deles. Isto é fato. Como ignorar este potencial? Como permanecer no cuspe e giz?”, Marise Brandão.